sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Epilepsia

Figuras ilustres tais como Machado de Assis, padeceram de epilepsia em uma época durante a qual não haviam medicamentos eficazes e quando o preconceito transformava os epilepticos em alijados sociais. Desde então, muito evoluimos no conhecimento acerca desta doença e avançamos em seu tratamento. A classificação atual de crises engloba muitos tipos de sintomas e auxilia no diagnóstico de pacientes que antes não encontravam explicações para suas queixas.

As crises mais óbvias, aquelas nas quais os indivíduos perdem a consciência no inicio da crise e caem ao solo com movimentos repetitivos, são apenas as mais facilmente notadas.

Sintomas sutis, tais como espasmos de uma parte do corpo, dores abdominais recorrentes sem causa aparente, modificação repentina do estado de consciência podem ser sintomas de crises focais. A história familiar positiva é muito sugestiva do diagnóstico mas não precisa estar presente.

O paciente com fatores de risco familiares ou de doenças presentes ou pregressas tais como as malformações, as síndromes geneticas ou eventos traumaticos do cérebro , prematuridade e paralisia cerebral podem desenvolver epilepsia. No entanto, muitas vezes nada se encontra em seu histórico que justifique o probleme e mesmo assim o diagnóstico pode ser definido.

O tratamento deve ser instituido rapidamente pois isto melhora as chances de controle completo. Atualmente dispomos de exames de eletroencefalograma com vídeo para afastar dúvidas no diagnóstico e os exames de imagem nos auxiliam a afastar causas anatômicas como malformações e tumores. Frente a sintomas sugestivos ou em caso de dúvida, procure orientação médica.

A Liga Brasileira de Epilepsia, através de seus capítulos regionais promove palestras e grupos para pais. Além de muitas informações importantes no proprio site: http://www.epilepsia.org.br/epi2002/jecn.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário